Page 11 - Layout 1
P. 11
do ringue para a raia
arquivo pessoal/Susi Freitas
o meu próprio cavalo. A ideia inicial À esquerda, Charles
era um animal de sela, mas dai aprendendo para se
tornar jóquei
quando me apresentaram um cavalo
de charrete, foi eu montar e me apai-
xonar. Nunca mais quis saber de ca-
valo de sela. O cavalo de corrida
trotador é uma paixão que para mim
se tornou um vício do bem, pelo qual
sou apaixonado”, conta.
A princípio, os cavalos trotadores
que adquiriu foi para fazer romaria e Abaixo: O lutador ama
passeios, mas assim que o amigo acompanhar seus
Gia Santos o levou conhecer a Socie- animais, aqui ele segura
dade Paulista de Trote, em Piracaia, sua égua Esmeralda,
após corrida na SPT
decidiu investir na corrida. “Comecei
deixando meus cavalos no Stud
Gomes, do Kiko, e fui me apaixo-
nando cada vez mais pelas corridas.
Conheci o marchador e hoje gosto
dos dois. Tenho dois animais que
ficam hoje no Stud Dahy e é uma
sensação indescritível acompanha-
los em tudo”.
Tendo o cavalo marcado na pró-
pria pele – em suas tatuagens –
Charles conta que ama bichos em
geral, mas a paixão pelos cavalos é
maior e faz questão de escovar,
andar, até mesmo conversar com os
seus, sempre que possível. “Tenho
uma tatuagem no meu ombro es-
querdo, que traz esta minha paixão,
que é o desenho de um batimento
cardíaco e um cavalo, é assim que
me sinto. O cavalo faz parte da
minha história, gosto demais”.
Fortes emoções
Dentro da pista o cavalo propor-
ciona fortes emoções. Segundo
Charles, a torcida é grande para o
seu animal, com vibração, e o desejo
seria estar sempre próximo quando
as corridas acontecem.
“Gosto de acompanhar o treina-
mento dos animais, pois assim como
na luta, é preciso se dedicar ao trei-
namento, investir em alimentação e
Revista O TROTADOR 11