Potranca da raça Crioula tem venda de 50% por R$ 1,35 milhão e bate novo recorde

GAP Quebra Luz foi o destaque de leilão do criatório de Uruguaiana que fechou com média acima dos R$ 100 mil

Marcado por mais um recorde da raça Crioula, o leilão GAP – Remate dos Sonhos, ocorrido no último sábado, 2 de dezembro, na Estância São Pedro, em Uruguaiana, teve a venda de 63 lotes de animais. Realizado pela Trajano Silva Remates, o grande destaque da comercialização ficou por conta da venda de 50% da potranca GAP Quebra Luz pelo valor de R$ 1,35 milhão.

A venda ultrapassa o recorde anterior do maior preço de uma fêmea da raça vendida em recinto, que havia sido no início do ano com Divindad 42 Nombrado, vendida no Mancha Crioula por R$ 1,25 milhão. E o maior detalhe é que a comercialização de GAP Quebra Luz foi de 50%, o que acabou valorizando ela em R$ 2,7 milhões no mercado. A potranca é filha de Fantástico de São Pedro, finalista do Freio de Ouro, e irmã inteira da égua GAP Nalu, reservada grande campeã da FICCC 2023.

Responsável pela batida do martelo no evento, o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, salientou esta venda. “Esse recorde era o que faltava para a GAP ganhar neste ano. O leilão andou muito bem e tivemos a venda de todos os lotes”, destacou.

A titular da GAP Genética, Márcia Linhares, disse em seu discurso de início que a realização deste leião foi um grande sonho. “Trabalhamos bastante e este dia foi o de realizar um grande sonho e convidamos a todos que sonhem com a gente”, salientou, acrescentando ainda que muitas pessoas ajudaram este sonho da GAP para realizar este sonho, homenageando a seguir todas as pessoas que participaram da construção do projeto do criatório.

Ao final do leilão, que colocou toda a geração 2022 do criatório em pista, a média geral por lote fechou ultrapassou os R$ 100 mil. O remate atraiu compradores de diversas regiões do Brasil, além de investidores da Argentina e do Uruguai que buscaram na genética da GAP exemplares para seus plantéis.

foto: JG Martini/Divulgação