Final da Copa das Nações em Barcelona define vaga para o Time Brasil de Salto em Paris 2024

Alemanha venceu a disputa sem faltas e o Time Brasil fechou com oito pontos, mesma pontuação da França e Bélgica, vice e 3ª. Com o 4º posto, à frente do time dos EUA, 5º, Brasil já garantiu a vaga olímpica em Paris 2024. Próximo desafio é o Pan-americano 2023, onde o Brasil vai brigar pelo heptacampeonato.

No último domingo, 1/10, na grande final da Copa das Nações – Longines FEI Jumping Nations Cup™ Final, a 1.60m, no Real Polo Club Club de Polo em Barcelona – o Time Brasil de Salto deu show de categoria fechando em 4º lugar e, de quebra, arrematou a vaga do país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Sagrou-se campeão o time da Alemanha que fechou com zero ponto perdido. Outras três equipes – França, Bélgica e Brasil – fecharam com oito pontos (duas faltas) em 249s74, 251s25 e 253s82, soma dos tempos dos três melhores conjuntos.

Entre os oito países na grande final somente Brasil e EUA não tinham vaga olímpica garantida e que agora ficou com o Brasil, uma vez que os EUA computaram 9 pontos perdidos em 253s82. O Brasil havia virado em 2º lugar para a grande final com as oito melhores equipes na quinta-feira, 28/9, mas, conforme a regra da disputa, todos entraram em condições de igualdade, ou seja, com resultado zerado.
O percurso idealizado por Santiago Varela contou com 14 obstáculos, incluindo um duplo e um triplo. A rodada do Time Brasil de Salto liderado pelo técnico Philippe Guerdat e chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda começou com Pedro Veniss montando Nimrod de Muze que fechou com uma falta no meio triplo, antepenúltimo obstáculo, em 83s69. Pedro não disputou a 1ª rodada da equipes na quinta-feira, quando o Brasil contou com o atual campeão pan-americano Marlon Zanotelli e Grand Slam VDL que zerou o percurso. A possibilidade de troca pelo quinto conjunto da equipe também é uma regra diferenciada na Longines FEI Jumping Nations Cup™ Final.

Em seguida foi a vez de Stephan Barcha montando Chevaux Primavera Montana Império Egípcio, égua de criação nacional de 10 anos, que acabou cometendo uma falta na vertical antes do triplo e outra na entrada do triplo, computando 10 pontos perdidos, acrescidos dois pontos por excesso de tempo, em 88s41, tendo seu resultado descartado. 

Terceira em pista, a amazona olímpica Luciana Diniz, em sua primeira Copa das Nações pelo Brasil após deixar de competir por Portugal, fez uma apresentação espetacular com Vertigo du Desert sem faltas dentro do tempo. Em Tokyo 2020+1, Luciana, única amazona brasileira que já figurou entre os top 10 do mundo, e Vertigo garantiram o 9º lugar.

Finalmente, o campeão olímpico Rodrigo Pessoa com Major Tom, que havia zerado a 1ª passagem da Copa das Nações na quinta-feira, fez uma falta na entrada do duplo, nº 11, e com a responsabilidade de manter o resultado com o melhor tempo possível, 85s98, garantiu a classificação do Brasil para Paris 2024. Além da comissão técnica, Fernando Sperb, presidente da CBH, famiiares e amigos também acompanharam a competição.

O próximo grande desafio do Brasil é o Pan-americano de Santiago (Chile), onde o país busca o heptacampeonato por equipes e os três melhores países garantem vaga olímpica que, no entanto, agora o Brasil já garantiu. A disputa acontece entre 30/10 e 4/11 na Escola de Equitação do Exército San Isidro, em Quilotta, na região de Valparaiso.
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Imprensa CBH com imagens: 2Clac – Gabi Lutz e Luis Ruas