Em busca de índices e vaga no Time Brasil Paraequestre nos Jogos de Paris 2024, Silvia do Valle montando o Lusitano Gauguin Interagro (Nirvana Interagro x Cybelle Interagro) foi a única estrangeira no CPEDI3* do Global Dressage Festival (AGDF) realizado entre os dias 10 e 11 deste mês em Wellington, na Flórida, EUA. Considerado um dos mais importantes eventos hípicos do mundo e o de mais longa duração, começou em janeiro – quando Silvia e Gauguin também competiram – e segue até o dia 2 de abril.
Amazona carioca radicada em Orlando, Silvia e Gauguin Interagro competiram na sexta-feira, 10/3, atingindo 63,556% no teste A, e no dia seguinte 62,222% na reprise teste B e 65,945% no Estilo Livre, maior pontuação registrada pelo conjunto formado em 2022. A amazona que compete no Grau III contou com o apoio da juíza e treinadora Gisela Ferraz, que foi aos EUA especialmente com esta função.
Silvia competiu no Salto até 2017 quando sofreu uma queda de um cavalo em uma viagem na Irlanda. Ficou tetraplégica. Passou por cirurgia naquele país e nos EUA, e com fisioterapia retomou os movimentos das pernas. Decidida voltar ao hipismo, fez Equoterapia e estreou no Paraequestre como Grau IV, se requalificando posteriormente como Grau III.
Em 2022, veio ao Brasil para participar de seletivas para o Mundial Paraequestre em Herning, fez clínica com Rodolpho Riskalla e adquiriu o tordilho de 12 anos Gauguin Interagro. Agora, Silvia planeja competir em outros dois CPEDI3* nos EUA em busca de índices rumo a Paris 2024.
Fotos de Silvia do Valle / Gauguin Interagro reproduzidas das redes sociais da amazona.