Temporada paulista de Enduro Equestre começou em Bragança Paulista

O feriado de 1o de maio foi de Enduro Equestre no Haras Endurance, em Bragança Paulista. Por lá aconteceu a 1a etapa do Paulistão, num dia que começou frio e muito cedo as equipes e cavalos já se preparavam para a largada da prova de 120 km, a mais tradicional da modalidade das Américas.


Relinchos, conversas nas cocheiras, escovadelas nos cavalos e às 6 da manhã largaram os Adultos e os Young riders para cumprir a jornada dos 120 km de trilhas, em velocidade. Mais tarde largaram as demais categorias: 100, 80 e 60km, todas de velocidade livrem além das categorias de regularidade, nos 40 e 20km.
Num dia de temperatura amena e paisagens lindas, os quilômetros passaram e o que se via eram enduristas felizes, famílias apoiando os conjuntos, cavalos galopando pelas trilhas.


Mas nem tudo são flores em uma prova de enduro. Por serem muitos quilômetros, os conjuntos estão sujeitos a percalços. Nessa prova de Bragança uma das competidoras da categoria young caiu com o cavalo
que ficou preso em uma cerca. Mas enduristas são sobretudo família. Enquanto uns ficaram com a amazona, outros buscaram ajuda e tudo se resolveu. Cavalo e amazona passam bem.


Entre os enduristas sempre se diz que “quem monta cai e depois se levanta”, e foi o que aconteceu.
Provas de enduro são assim: muitas horas em cima do cavalo. Sabe-se a hora da largada mas não se sabe a hora da chegada ou se a prova será completada. São muitos quilômetros e muitas possibilidades: o cavalo pode não passar na checagem veterinária (realizada entre os anéis da prova), o cavaleiro/amazona podem cair durante a competição, o conjunto (cavalo/cavaleiro) pode se perder, enfim, são sempre muitas variáveis em uma prova longa.


Para quem não conhece, o Enduro Equestre é uma prova de resistência, com categorias de 160 a 20 km, onde a principal regra é a preservação do cavalo. Por isso a prova é feita em anéis. Por exemplo, na prova de 120km do Haras Endurance o primeiro anel tinha cerca de 30 km e era da cor amarela. Cumprido o anel, o cavalo deve ser apresentado para a checagem
veterinária. Se o animal passar pelo vet-check irá para o segundo anel da prova que terá outra quilometragem e cor diferente e assim por diante até se cumprir o percurso total da prova. Nas disputas de velocidade ganha quem chegar primeiro e não for desclassificado na checagem veterinária final. Nas de regularidade, vence aquele que fizer a prova dentro do tempo
e apresentar o cavalo com o batimento cardíaco mais baixo.


Batimento cardíaco? Sim, esse é um dos parâmetros que os veterinários checam no vet-check para mensurarem o nível de condicionamento físico do animal. Quanto melhor ele se recuperar significa que mais treinado está para cumprir os desafios da prova. Sabe aqueles relógios de batimento cardíaco que os corredores usam? Pois é, no enduro os cavalos também usam relógios iguais. Mas, se pensarmos bem, até que faz sentido, pois esses cavalos de enduro são verdadeiros maratonistas. Para conhecer os vencedores, acesse o site do Instituto Enduro Brasil, clicando abaixo:

Se você gostou e quer saber mais sobre o esporte, procure se informar no Instituto Enduro Brasil, que promove as provas de enduro no Estado de São Paulo. Lá você encontra o calendário das provas e poderá, quem sabe, se programar para conhecer o esporte numa próxima etapa.


Site: https://institutoendurobrasil.com.br
Instagram: @institutoendurobrasil

Colaboração: Instituto Enduro Brasil

fotos: Ze Moreau