A Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) vai aumentar significativamente o número de coletas para exames antidoping. O objetivo é ampliar a credibilidade, integridade e transparência das competições oficiais e oficializadas pela ABQM.
Além disso, essa medida também vai proteger a saúde física dos animais e ajudar no desenvolvimento da raça Quarto de Milha em todo o Brasil. As coletas serão feitas nos eventos da ABQM e não serão informadas antecipadamente aos competidores e organizadores das provas.
Os materiais biológicos vão ser analisados pelo Departamento de Controle Antidopagem do Jockey Club de São Paulo e as contra provas serão realizadas pela maior escola de Medicina Veterinária dos Estados Unidos, o laboratório da University of California, localizada na cidade de Davis.
Substâncias Dopantes
De acordo com o Regulamento Antidoping da ABQM, as substâncias consideradas dopantes são as que constam na lista da Federação Equestre Internacional (FEI).
Para o gerente de Esportes da ABQM, Henrique Campana, “Serão coletadas amostras dos cavalos classificados em 1º e 2º lugares e também poderão ser examinados animais sorteados, que estejam participando da mesma categoria”.
Classificações, premiações e penalidades
Conforme o Regulamento Antidoping do Cavalo Quarto de Milha, perdem todas as classificações e premiações recebidas, inclusive troféus e fivelas, os animais em que for constatado o doping. E as penalidades variam de acordo com o grupo de substâncias dopantes, sendo aplicada multa, podendo variar entre 3 e 20 salários mínimos, além da suspensão do cavalo, competidor e treinador, pelo período de 30 a 180 dias (de 1 a 6 meses).
Por: Vitória Junqueira